3º dia :D

Boa noite,


Após poucas horas de sono, vestimos os agasalhos, comemos o pequeno almoço oferecido pelo hotel e colocámo-nos dentro do autocarro. Lado a lado com o frio, vento e sol, conhecemos o Porto de Cancale (Bretanha), conhecido pelas deliciosas ostras. Ainda cansados, mas entusiasmados fizemos viagem com destino ao Monte de San Michel (80 metros de altura por acaso.) Importa salientar que se encontra na fronteira entre a Bretanha e a Normandia.
Grande, confuso (parecido com um labirinto), caminhámos e acabámos no autocarro com a barriga vazia.
Como tal, comemos (restos do dia anterior ou comida do restaurante - 7.90, sem bebida.)
Então... Chegada a Normandia!
- vacas, leite, cidra e queijo (Camembert) : o mais conhecido.
De seguida, retomámos viagem em direcção à Pointe de Hoc, local onde nos deparámos com várias crateras, onde os alunos tiveram um enorme prazer em subir e descer, desafiando a sua capacidade motora. Apagando a parte mais "cómica", reflectimos sobre algo muito sério, triste!
Dia D... onde morreram demasiadas pessoas sem razão de ser (atingidas pelo racismo, pangermanismo...) Entrando ainda mais neste assunto tão infeliz, visitámos o cemitério de Colleville-Sur-Mer, com 9.387 sepulturas de inocentes: pais, irmãos, filhos...)
Alterando o seu estado de humor, nós, jovens à descoberta de um futuro melhor, acreditámos na frase tão conhecida: Uma imagem vale mais que mil palavras.
Seguindo o nosso roteiro, "desembarcamos" em Arromanche, uma das cidades escolhidas para albergar um porto artificial. Assim sendo, neste local, aos doze dias do mês de Junho de 1944, deram-se as condições necessárias para desembarcar 300.000 homens e 104.000 toneladas de abastecimentos. Entrámos de novo na nossa casa improvisada, com vista privilegiada para a estrada onde nos dirigimos a Bayeux - primeira cidade libertada pelos ingleses, não sendo deste modo bombardeada e, consequentemente, não sofrendo nenhuma alteração na sua "vida" quotidiana. Este facto deveu-se à intervenção de um padre local, pertencente à resistência, que avisou os Aliados que não existia nenhum militar alemão naquela zona. Depois de um pouco de história, ficámos "deliciados" com a explêndida catedral que se apresentava no horizonte. Depois de andados alguns metros de autocarro, parámos. Dirigímo-nos então para o cemitério britânico este com uma dimensão super reduzida quando comparado com o anterior. De qualquer modo, estes locais impõem respeito, comportandomo-nos devidamente (pelo menos alguns). Passados cerca de 60 quilómetros parámos mais uma vez, mas para comer. Já cansados de tanta confusão dirigimo-nos ao hotel para ter uma noite de sonhos cor de rosa às pintinhas verdes. Beijinhos, até à amanhã.

Sara Range 9ºA
Inês Casquinha 9ºA
Joana Cunha 9ºA
Joana Santos 8ºA