terça-feira, 10 de maio de 2011

Escola Virgínia Moura (5º dia)

O quinto dia começou, com uma manhã livre para compras no centro comercial Val d’ europe.
Este centro comercial é o maior da Europa (em comprimento), tem apenas 2 andares e imensas lojas. Aqui comprei algumas lembranças e uma bola de ténis, que me ajudou a passar algum tempo depois do almoço e do jantar, aqui também fiquei farto de andar.
Almoçamos no refeitório da Cité Université de Paris.


A tarde foi passada no Palácio de Versalhes, onde apanhamos fila para entrar no palácio. Inicialmente o palácio era um pavilhão de caça, até que Louis XIV por não gostar do Louvre pediu ao arquitecto LE VAU, que transformasse Versalhes na residência oficial da Corte e a Sede do Governo e foi apenas até 6 de Outubro de 1789, quando devido à Revolução, a família Real foi obrigada a regressar a Paris. Foi residência de Louis XIV, XV e XVI, que foi guilhotinado na praça da Concorde durante a revolução juntamente com a rainha Maria Antonieta. Aqui foi assinado o tratado de Versailles que pôs fim à 1ª Guerra Mundial.

Durante a visita ao palácio não tivemos o acompanhamento de nenhum guia, pois usamos áudio guias, não visitamos os jardins pois estes pagavam-se a entrada (estava a decorrer um concerto de musica). Na cópia da Coroação de Napoleão algumas das diferenças são que o papa não estava tão chateado, a mãe de Napoleão estava no presente e contente e a irmã que o pintor mais gostava tinha um vestido cor-de-rosa. A parte do palácio que mais gostei foi a galeria com quadros da história de França, nunca pensei que o palácio tivesse tanto ouro e não gostei muito de usar um guia áudio, prefiro um guia de carne e osso.

Fomos pela última vez jantar à Cité Université de Paris.

Durante a noite visitamos Montmartre, colina que domina Paris (130 m), deve o seu nome a Saint Denis (Santo Padroeiro de Paris), por ter sido ali decapitado. Montmartre significa “monte do mártir”. Em tempos lá existiram muitos moinhos a vento, mas aos poucos foram desaparecendo e outros transformados em cabarets como o famoso “Molin Rouge”.

Ao subir a colina por imensos degraus começamos a avistar a Basílica do Sacré Coeur, foi erguida de 1878 a 1914 e consagrada ao Sagrado Coração de Jesus em 1919. A sua arquitectura é uma mistura do estilo romana e bizantino, pois esta representa a paz e união entre religiões. As 4 pequenas cúpulas e a grande são tipicamente orientais. O campanário tem 84 metros e abriga um dos mais pesados sinos do mundo (19t). No pórtico, encontram-se as estátuas do Rei S.Louis e de Joana d’ Arc.

Depois de visitarmos a basílica por dentro de por fora fomos para place du tetrê, onde estavam vários pintores a fazer retratos e caricaturas. Lá fomos comer um crepe e quem quisesse podia já comprar algumas lembranças, o que foi o meu caso que comprei 5 quadro e um mini globo de neve. O Sacré Coeur e a placê du tertê foram os meus lugares preferidos, monumento que mais gostei e onde mais me diverti.

Quando chegamos ao hotel foi hora de carregar baterias para a Disney Land Resort Paris.

Por: Artur Ferreira 9ºA



domingo, 1 de maio de 2011

Escola Virgínia Moura (4º dia)

No quarto dia da viagem eu e o meu companheiro de quarto acordamos às 7h, preparamo-nos e descemos à recessão demos o nosso número do quarto e fomos tomar o pequeno-almoço, no hotel. Fomos para o autocarro às 8h 15, infelizmente algumas alunas da minha turma atrasaram-se, depois seguimos para o museu do Louvre. O museu do Louvre, já foi a residência da realeza francesa, até que Luís XIV (Rei Sol), devido à rainha achar o palácio “feio” e Paris uma cidade “suja”, estes muda-se para Versalhes, o Louvre foi transformado em museu no tempo de Napoleão (Império), mais precisamente em 1793 e desde 1993, com a saída do Ministério das Finanças, o museu ocupa todo o palácio. Por ano recebe cerca de 4 milhões de habitantes. Actualmente o Louvre tem 5 pirâmides e a sua construção foi um escândalo, mas agora são uma grande obra de arquitectura e muito necessárias ao funcionamento do Louvre.


“A Vitoria de Samothrace”, apesar de não ser muito conhecida é a peça mais cara do Louvre e simplesmente bela, com uma grande técnica. Foi descoberta no mar Egeu em 1863.



“A Gioconda”, retrato da Mona Lisa e o quadro mais conhecido do Louvre e foi pintado por Leonardo Da Vinci, a galeria da Mona Lisa foi restaurada com grande investimento japonês, devido a estes serem os que mais desgastavam o quadro.




“A Vénus de Milo”, foi descoberta em 1820 na Ilha de Mélos no mar Egeu, a estátua foi identificado como a Deusa da Beleza.




O museu também tem um grande arsenal de antiguidades egípcias e pinturas e esculturas greco-romanas.

Achei o Louvre lindo, grande e a peça que mais adorei foi a “Vitória de Samothrace”, mas também gostei da “Gioconda”, das antiguidades egípcias, da coroação de Napoleão (existe uma cópia em Versalhes com várias diferenças) tivemos sempre o acompanhamento da nossa guia até às antiguidades egípcias.

Depois fomos almoçar ao refeitório da “Cité Université de Paris”, onde gostei do almoço, depois eu e um amigo ainda tivemos temos para tirar umas fotos.


Durante a tarde fizemos uma visita panorâmica da cidade comentada em português por uma guia local, infelizmente grande parte do autocarro estava a dormir (não sabem o que perderam). Vimos a Opera por onde já passou Mozart, Bethoven, várias igrejas, uma junta de freguesia gigantesca, a Academia Militar de Paris de onde podemos tirar algumas fotos da Torre Eiffel, vimos muita embaixadas (não vimos a de Portugal), paramos na avenue des champs elysées e fui tirar fotos ao arco do triunfo enquanto outros foram ao obelisco.

Também visitamos a Catedral Notre-Dame, que está situada na ilha de la Cité, esta foi construída entre 1163 a 1350, não achei que fosse o mais belo edifício religioso de Paris mas, achei-o uma obra-prima do estilo gótico francês. Tem 130 m de cumprimento, 50 de largura e 35m de altura (sem as torres com elas são 69 m), tem capacidade para 9mil fiéis, a sua fachada tem 3 portais sendo o da esquerda, dedicado à virgem Maria, o do Centro, dedicado ao último julgamento e o da direita, a Santa Ana. Na ilha de la Cité existe o ponto zero, ou seja é onde se começa para medir uma distância.

Depois fomos jantar na “Cité Université de Paris”.

À noite subimos até o terceiro andar da Torre Eiffel (quem quis), a sua construção demorou 2 anos, 2 meses e 5 dias e foi inaugurada a 31 de Março de 1889, para a Exposição Universal por Gustavo Eiffel, tem uma altura de 300m e de 324m com uma antena, pesa 10100 toneladas. É o monumento mais visitado do mundo com 6,5milhões de habitantes anuais. A torre é pintada de 7 em 7 anos e gasta 45 toneladas de tinta e 40mil horas de trabalho. Este monumento já esteve pintado de azul e vermelho dependendo da situação. Adorei subir a torre e ao subi-la a torre descobri que não tenho vertigens e pensava que esta era mais alta.

A ir para o hotel apanhamos trânsito, mas mal chegamos ao hotel fomos todos descansar, para fazer do dia seguinte mais um grande dia.

Por: Artur Ferreira 9ºA