O nosso terceiro dia de viagem começou, com o acordar de uma noite dormida numa cama (Aleluia), era o que todos pensávamos. Tomamos o nosso pequeno-almoço, em “La Fiesta”, um edifício perto do Hotel du Parc. Depois do pequeno-almoço fomos para o autocarro e depois da habitual contagem de alunos, arrancamos para Paris a partir do Vale du Loire, por onde passa o Loire, o maior rio da França que tem cerca de 1012km, não é navegável devido á grande existência de bancos de areia. De Orléans a Angers (uma distância com menos de 200km) existem 120 castelos, todos construídos entre o século XII e XVIII, por reis, artistas e pessoas de muito bom gosto.

Chenonceaux, é o mais elegante e mais original dos castelos do Loire, foi mandado construir por Thomas Bohier (rico tesoureiro do reino), entre 1724 e 1726, como o este era um homem muito ocupado as obras foram dirigidas pela sua esposa Catherine Briconnet (mulher de muito bom gosto). O rei François I, apercebeu-se que o tesoureiro não era lá muito honesto e quando este morre o castelo é confiscado aos herdeiros. Hoje é uma propriedade privada.
Amboise foi a 1ª cidade que visitamos, é considerada o berço do renascimento em França, tem cerca de 12mil habitantes e nos dias 16 e 17 de Abril são dias de festa na cidade por isso apanhamos algum trânsito que não é normal.
Quando saímos da cidade íamos atravessar a cidade de Blois, a caminho de Chambord, mas não podemos entrar, apenas soubemos que o norte da cidade é parte mais antiga da cidade.
Depois do almoço piquenique em Chambord, alguns dos meus colegas e eu fomos com a nossa guia, Joana, fazer uma visita ao castelo, que tem 426 aposentos, 282 chaminés e uma fachada de 156m. Esta estrutura de estilo italiano é atribuída a Leonardo Da Vinci, o castelo só é mobilado à 2ou 3 anos. Quando o rei o vinha a Chambord trazia consigo 15mil sujeitos, formando um cortejo de 20km. Em 32anos de reinado, François I apenas passou 42 noites no castelo, porque gostava de caçar. Neste castelo a capela ao contrário do normal não esta virada para Jerusalém, e é sim, o quarto do rei que está virado. No castelo as escadas são em paralelo, logo quando estive nas escadas o meu tecto era o chão do outro. Na minha opinião a estrutura exterior de Chambord é mais elegante que a de Chenonceaux.Com a chegada a Paris jantamos no centro comercial “La Vaque Noir”, e durante a noite demos um passeio nos “Bateaux Mouches”, que nos permitiu ver uma mini panorâmica da cidade à noite, o passeio foi excelente, permiti-nos tirar grandes fotos e conhecer melhor a cidade. Depois fomos para um hotel da cadeia “Premier Classe Hotel”.